Não quero ser meia taça vazia
que procura da laranja a metade
Há tempos desacreditei em príncipes
(a começar pela monarquia)
nessa expectativa sombria
do feliz pela eternidade
-mentira!
A própria astrologia
diz que sou propensa à intensidade
Não busco a tampa da panela
Tampouco sei de verdade
Se entre o mapa astral e a ideologia
Sobra um espaço de identidade
E se me vem lágrimas de poesia
Em versos de realidade
Continuo taça vazia
Ou encho a outra metade?
Ironia...
O maior vício de todos
Afinal ser a companhia
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