As lágrimas dos céus,
As vezes,
Brotam em mim
O mais sincero sorriso
Fecho os olhos
E aprecio
Os beijos molhados
E carícias geladas
E corro, e danço,
Pois as pessoas se esconderam.
Por esse vago minuto
O mundo é meu
E as nuvens anunciam
Entre luzes e estrondos
A sinfonia geral
Que guia meus passos
Uma chuva de verão
Refresca minha alma
Limpa minhas lágrimas
Me convida a viver
Numa eterna tempestade
De sentimentos sufocantes
Esse fugaz instante
Não me deixa morrer.
Acontece com certa frequência comigo, quando estou a uns três quarteirões da minha casa, começar aquela chuva torrencial que nem adianta correr porque vai te encharcar mesmo. E por algum motivo eu acho a coisa mais engraçada do mundo. No meio de tanta confusão e angústia, é bom sorrir um pouco.
Espero que gostem! Comentários?
Muito bom Larinha ! Seus poemas ficam melhores a cada post.. Acredito que não adianta tentar fugir de tempestades, em qualquer um dos sentidos.. O que se pode esperar, é que a redoma do amor te projeta.. Hahahaha
ResponderExcluirLaraa gostei pra caramba! Me lembrou o quão interna são as tempestades da minha vida e como me sinto vivo na presença delas! Bjs, sdds.
ResponderExcluirHugo.
Sou sua fã! Parabéns. Vovó
ResponderExcluirBom dia Lara.. quando éramos crianças faziamos isso sempre e como era bom tomar o banho de chuva.. meses atrás tive que fazer umas coisas fora de casa e em meio a lama e chuva fiquei renovado.. não tem coisa melhor, a gente tem que voltar a ser criança pq lá todas as boas coisas ainda estão.. tenha um lindo dia
ResponderExcluirLapidando Versos