A inércia da rotina
As vezes me sufoca
Caminho sem descanso
Sem saber para onde
Passa o Sol e a Lua
E as florestas de edifícios
E as luzes sinalizam
Quando posso parar
As vezes me sinto
Um malabarista de sinal
Fazendo minhas acrobacias
Para uma platéia cega
As vezes me sinto
Apenas outro grafiteiro
Que põe cor no cinza
Para uma platéia cega
As vezes me sinto
Um músico de rua
Que suaviza o barulho
Para uma platéia surda
E as vezes caminho
Entre sons e artes
E percebo angustiada
Que sou parte da platéia.
Enrolei um pouco pra postar esse aqui porque tinha esperança de passar para uns amigos musicalizarem antes... Enfim, sobre os espetáculos para os quais fechamos os olhos diariamente. Espero que gostem (:
Mesmo que a plateia pareça (e muitas vezes é mesmo) cega, surda e muda, ainda assim toda sua arte vale a pena, pois no meio das multidões existem pessoas sensíveis como você misturadas á plateia!!! É por elas a nossa arte!!!
ResponderExcluirBjs poeta
Jac
A platéia somos nós mesmo, na mesma tarde cinza buscando novos ares.
ResponderExcluirdentrodabolh.blogspot.com
voltei pq precisava reler isso:
ResponderExcluir"As vezes me sinto
Um malabarista de sinal
Fazendo minhas acrobacias
Para uma platéia cega"
Boa tarde Lara.. tem uma frase minha onde digo que o amor é um circo onde todos nós na platéia somos palhaços.. nos dias de hoje basta olharmos para o lado e vamos nos identificar com muitas coisase outrs passamos bem longe..
ResponderExcluirnão sou fã de celular, se ganhar de presente faço doação.. bem outro dia quase que uma moça de uns 20 e pouco bate de frente em mim.. olhava o celular na altura dos olhos.. tenho 51 ks mas não sou invisivel srs
as pessoas estão tão controladas que da para se dizer que a coisa esta deste jeito.. ceguetas mesmo srs
continue a moldar teus poemas, que são ótimos.. tenha um lindo dia e volte quando desejar.. até sempre