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28 março 2011

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Tempo

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Tic-tac,
Faz o relógio.

Grãos de areia ditam os segundos, 
O tempo passa incessante.

Cada pessoa carrega nas costas,
Um manto, uma cruz,
Como preferir.

Lá está o tempo que passou
E a sua frente
O que está por vir.

Não seria melhor livrar-se do manto?
Viver cada momento,
Ignorando o tempo? 

Mas o que é do homem sem o tempo,
Ou vice-versa?
O que seria do tempo,
Sem ninguém para conta-lo?

Afinal, o tempo para junto as batidas do relógio?
Quantas vezes a ampulheta já foi virada?
Quantas badaladas o relógio anunciou?

E o tempo dá tempo ao homem
Que não dá ao tempo o seu valor.

Pois quando o homem partir,
E sobrarem relógios parados na Terra,
O tempo deixará de ser contado,
Mas o Deus Cronos descansará finalmente?

Nesse dia ouviremos o silêncio,
Do tic-tac do relógio,
Do cantar dos pássaros,
Do respiro da vida
O som do silêncio,
Parado no tempo.

Lara Vic.

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2 comentários:

  1. Tanto tempo sem descobrir-te e agora que o fiz não deixarei o tempo passar mais sem passar por aqui!

    Um beijo pequenina! ;)

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  2. Nem preciso falar que está demais !!!
    Parabéééééens !!! poeeeta ^^
    beijoos ><'

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