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Sentada na penteadeira,
Evito levantar o olhar.
Ela também não me olha.
Uma barreira de vidro
Torna-se intransponível
Não posso tocar-lhe
Falar-lhe,
Mas me conhece mais que ninguém
Até eu mesma.
Seus olhos tentam falar comigo,
Enquanto penteio o cabelo,
Algo supostamente banal,
Me perco no devaneio
Sobre sua existência carnal.
Em seus olhos me vejo refletida
-Será porque são os meus?-
Espero não ser vencida
Pelo medo que me acometeu
Disse para enfrentar os defeitos,
Mas ve-los estendidos no teu olhar.
-ou meu?-
Todo dia, levanto, lavo o rosto,
E vou a mim mesma enfrentar.
Lara Vic.
Oi Lara, gostei bastante dos seus poemas também...
ResponderExcluirVocê passou lá no meu blog e comentou, mas errou meu nome, HAUSHuAHSuha, sou a Letícia, e não a Mayara!
Beijoos!
Gostei demais do seu poema !
ResponderExcluirAs palavras que você usa são espetaculares.. Parabéns !
beijos ^^
Oi Lara, mais gostei tanto desse poema lindo que copiei e colei no meu perfil de orkut, se vc não permitir eu retiro, mais deixei assinado com seu nome
ResponderExcluirBeijos Gaby